Procedimento remove, com laser, tatuagens e manchas na pele

Um relacionamento que acabou, um desenho mal feito, um emprego que faça exigências do tipo ou simplesmente arrependimento.

Essas são as razões pelas quais as pessoas procuram dermatologistas especializados em remover tatuagens. A tecnologia atual, no entanto, ainda não garante a remoção total. E mesmo cobrindo a tatuagem indesejada com outra maior (procedimento conhecido como cover up), o resultado pode ser percebido, pelo menos por olhos treinados.

O tatuador Leco, que tem estúdio na Lagoa da Conceição, em Florianópolis, diz que as pessoas ficam surpresas quando ele rapidamente identifica uma tatuagem feita para cobrir outra.

– Nunca vai ser a mesma coisa – afirma ele, ao comparar um trabalho normal com um cover up.

Atualmente, a remoção por laser é o tratamento padrão para quem quer remover tatuagem (a tecnologia também é usada para tirar manchas naturais da pele ou aquelas adquiridas pela exposição solar).

Basicamente, o laser explode o pigmento que foi inserido na camada intermediária da pele, a derme, deixando fragmentos que depois serão absorvidos pelo organismo. O tratamento é desconfortável, ainda que a dor seja de pequena intensidade, e costuma ser longo, podendo levar meses ou até mais que um ano devido a fatores como cor, quantidade e profundidade da tinta, além do tamanho da tatuagem.

– São necessárias quatro semanas de intervalo entre as sessões – diz a dermatologista Tatiana Basso Biasi, que atende na Capital.

Segundo ela, a remoção geralmente deixa a pele mais clara na área tratada, e isso é mais visível em pessoas morenas. Após cada sessão, o médico receita uma pomada antibacteriana e faz curativo no local.

Tatiana conta que há diferentes tipos de equipamentos a laser disponíveis no mercado para o tratamento, e a vantagem dos mais avançados é que eles tendem a deixar menos sequelas na pele. Segundo estimativas, as chances de o laser provocar cicatrizes permanentes é de 5%.

Artigo de Tatiana Basso Biasi, Médica dermatologista, publicado no jornal Diário Catarinense (17/11/2012).

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Publicado em 17 novembro de 2012

Categorias:
Laser para remoção de tatuagem, Laser Spectra XT, Mídia