Hiperidrose

Hiperidrose é a produção excessiva de suor além das necessidades de regulação térmica do corpo, afetando principalmente axilas, palmas, plantas e face. Pode comprometer atividades diárias, relações sociais e autoestima.

Quais são os tipos de hiperidrose?

• Primária (focal): sem causa médica identificável, geralmente hereditária e iniciada na infância ou adolescência. Em geral em áreas especificas como mãos, pés, axilas, cabeça ou face.
• Secundária (generalizada): resultante de doenças sistêmicas (hipertireoidismo, diabetes, menopausa, efeitos colaterais de medicamentos, etc.). Costuma surgir na idade adulta e a pessoa sua em todas as áreas do corpo ou lugares incomuns.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico baseia-se na história clínica, no impacto funcional e, quando necessário, no teste de amido-iodo para mapear a área de suor. Em casos suspeitos de hiperidrose secundária, são solicitados exames laboratoriais específicos.

Quais são as opções de tratamento?

• Antiperspirantes tópicos
• Medicamentos orais
• Iontoforese: corrente elétrica de baixa voltagem que reduz a atividade das glândulas sudoríparas.
• Toxina botulínica tipo A: injeções que bloqueiam temporariamente a produção de suor, com duração média de 6–9 meses.
• Cirurgia – Simpatectomia: opção para casos graves não responsivos aos outros tratamentos; envolve risco de sudorese compensatória.

Os resultados são permanentes?

Tratamentos como antiperspirantes, iontoforese e toxina botulínica, exigem manutenção periódica. A cirurgia é a opção mais definitiva.